Sobre adoção de gatos já adultos
O depoimento abaixo foi escrito por uma amiga minha, que conheci procurando casa pra um frajolinha.
Eu já adotei gatas adultas duas vezes. A primeira, em 2001, foi depois de perder uma gatinha que eu tinha pego filhote, para a PIF (peritonite infecciosa felina). A gatinha morreu muito rápido e o meu gato, o Yuri, que cresceu junto com ela, ficou superabalado: procurava a companheira pela casa toda, miava sentido atrás de mim.
Resolvi pegar outra gatinha para fazer companhia a ele, mas não quis filhote. Gatinho bebê é a coisinha mais fofa, mas é megabagunceiro, agitado, cheio de energia, e achei que o Yuri não estaria muito para brincadeiras. Assim ganhei a Raissa, recolhida na rua pela veterinária do Yuri. Era uma frajolinha de idade indefinida, gordinha e com um machucadinho no pescoço. Em dois dias, ela já confiava plenamente em mim: deixava passar remédio no machucadinho, vinha quando eu chamava, comia no pote. Com o Yuri, o estranhamento também não durou muito, foram alguns fssss e tudo em paz. A Raissa era o oposto completo do Yuri: enquanto ele se esconde ao menor sinal de estranhos e é bem desconfiado com quem não conhece, ela era quase um cachorro, adorava gente nova, adorava festas, se jogava de barriga para cima para qualquer um. Raissa se foi em 2005, de uma insuficiência renal fulminante. O que me consolou foi saber que o tempo que ela viveu comigo foi muito feliz para nós duas. Mais uma vez, quis outra gata. E adulta. Tinha ido conhecer uma gatinha na casa de uma protetora quando avistei a Yasmin, em cima de um armário. Foi amor à primeira vista pela tricolorzinha. Ela já foi castrada lá para casa e teve uma adaptação relâmpago: no dia seguinte, dormia na minha cama e trocava lambidas com o Yuri. Os dois, aliás, se amam. Tenho várias fotos deles juntos porque não se desgrudam: dormem juntos, vivem um atrás do outro, têm um temperamento bem parecido. Yasmin não gosta muito de casa cheia, mas se alguma amiga dorme lá em casa ela corre para dormir junto.
Se eu vier a ter mais gatos na minha vida, acho que sempre vou preferir os adultos. Dizem que eles sabem que estão sendo acolhidos e fazem de tudo para "corresponder" ao amor que estão ganhando. Acredito nisso. E essa história de que gato de rua não se adapta em apartamento é besteira, vide as minhas duas meninas de rua que foram viver em apartamentos telados. Para quem passa o dia fora, gato adulto não sente tanto ficar sozinho quanto um filhote, nem bota a casa de cabeça para baixo. Eles brincam, sim, mas não sobem mais em cortinas, por exemplo (essa era a diversão preferida do Yuri quando filhote). E ainda têm uma vantagem prática: já chegam castrados. Recomendo muito a experiência.
Patrícia
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Ursinho
Sialatada
Estou dando lar temporário para três sialatinhas. São super meigos, carinhosos e brincalhões. Estão com cerca de três meses. Tem com meianhas brancas, com máscara, todos de olhos azuis, mas como são sialatinhas, de repente aparece uma manchinha branca no meio do pelo bege. Uma delícia.
Quer adotar? Escreva para shaisha@hotmail.com
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